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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Fotografando as diferenças que nos tornam únicos

 Objetivo


Ressaltando a importância do estudo imagético como parte de um trabalho voltado para as práticas discursivas do olhar, desenvolvemos o Projeto Fotografando as diferenças que nos tornam únicos  com o objetivo de desenvolver um  trabalho com imagens, mais especificamente a fotografia, como fonte de pesquisa,  estudo e valorizar a identidade desses alunos como parte fundamental na construção da identidade do grupo AEE- escola, partindo do registro fotográfico cotidiano realizado por alunos, dentro e fora do espaço escolar, onde estarão exercitando uma socialização criativa. Ao utilizar a fotografia como instrumento de inclusão social, se está de maneira simples próxima ao dia a dia desses jovens, atuando contra posturas negativas em relação aos mesmos.


Porém, com a chegada da pandemia do Covid 19, alguns planos tiveram que ser adiados, e outros tiveram que ser reformulados.
E nosso projeto foi adaptado para o trabalho remoto.
Mais abaixo vocês encontrarão o projeto , e acima/depois deste post, poderão se deliciar com o andamento e resultados do mesmo.
Espero que gostem e possam multiplicar o mesmo.


Leitura imagética

Continuaa...

 ...Facebook, Instagram, celulares… se o que está acontecendo é uma pista, isso significa que as experiências fotográficas vão se multiplicar de tal forma que os tempos atuais serão apenas a pré-história desse movimento. Esse momento de escrever e documentar a história através das imagens não se restringe apenas ao mundo da arte e do jornalismo… Através do acesso aos recursos de produção de imagens as pessoas estão aprendendo a “ler e escrever” imagens. Elas estão aprendendo no seu cotidiano, sem se dar conta de que estão “ lendo” fotografias a todo momento.

Fotografia como linguagem, é comunicação e expressão. Hoje, num mundo que está cada vez mais imagético, crianças e muito jovens estão aperfeiçoando suas capacidades de leitura de imagens.

(André Carrieri-2014)








Fotografando as diferenças que nos tornam únicos

Continua...



Metodologia



A máquina de fotografar e fotografar, não é estranho para os alunos, porém, algumas abordagens devem ser realizadas, para que se tenha uma visão geral da turma. Por se tratar de alunos com necessidades especiais de educação, se faz por bem utilizar de aulas práticas para uma melhor aprendizagem. 


Etapas



  1. Cada aluno escolhe uma foto revelada do acervo da família , apresenta na data e horário marcado , em reunião do grupo no zap.

  2. Em outra data/ reunião, eu apresento alguns equipamentos fotográficos, e conversamos um pouco sobre eles, instigo com questões, imagens, vídeos de uso.

  3. Pose para foto: essa aula  trataremos  de foco, luz  e enquadramento, para que façam a selfie para  ilustrar o projeto .

  4. Quem sou eu? Feito as selfies, vão enviar para mim. E então, será a vez de se identificarem na tela. Nesse momento, é hora de falarem um pouco sobre si.

  5. Prática: período em que terão a tarefa semanal de fotografar um tema.(um tema por semana) e na data marcada, escolhem e apresentam 3 fotos que fizeram e gostaram mais( dentro das noções aprendidas no item 3)

  6. Edição: Falaremos um pouco sobre como e quanto mexer nas fotos.

  7. Exposição em abril: E finalizaremos com uma exposição virtual dos trabalhos, nas redes sociais da escola, em abril, mês da fotografia no município de Itanhaém. 



sábado, 13 de fevereiro de 2021

Projeto Horta na Escola - parte VI

 

Quiabos são maravilhosos, possuem lindas flores, produzem muito, produzem por muito tempo, e são resistentes.


Depois de todos já terem experimentado nossos quiabos, refogado com carne moída, com frango, fritos, etc...












Adivinhem a receita que surgiu do outro colega de trabalho, Wesley?


Simmmmm!!!!

Quiabo em Conservas!!!

Gente, vocês não imaginam, como é bom!!!!!

Não vejo a hora, de dividir tudo isso com as professoras, crianças e famílias!!!!!!

#amormedefine



Nossa Horta - parte V

 

E então, foram para as covas definitivas. Não falei ainda, não é? São quiabos!!!

Olha só as flores, que coisa mais linda!!!!

Cuidadas, regadas, vitaminadas ,rs, vigiadas, por nosso colega de trabalho Carlos.


E os pequenos pezinhos já começaram a dar frutos!!!

Criação da nossa Horta - Projeto Horta - Parte IV

 

Começamos assim: 
tratando o espaço, limpando, cuidando... e tivemos ajuda ...risos...

Terra boa, sementeiras reaproveitando materiais, sementes, cuidados.

Cada  sementinha brotando, era uma alegria para nós...




Projeto Horta - Parte III - (fonte - Blog Escola da Inteligência)

 Que a escola não é responsável apenas pela formação acadêmica, isso todos os educadores já sabem, não é mesmo? Pelo contrário, é importante investir em uma educação completa, que desenvolva as crianças por inteiro, trabalhe suas habilidades socioemocionais e o senso de responsabilidade. E, para isso, uma boa sugestão é criar uma horta na escola.

Ficou na dúvida em como isso pode ajudar? Pode parecer que os assuntos nem se relacionam, mas uma simples hortinha pode ser uma grande ferramenta no desenvolvimento infantil. Afinal, além de colocar os alunos em contato com a natureza, por meio dela também é possível criar um senso de responsabilidade maior nas crianças. Assim, a escola é capaz de formar pessoas mais completas, empáticas e com senso de coletividade.

Quer saber mais? Confira essa lista com 5 motivos pelos quais você deve ter uma horta na escola!

1. Apresenta a origem dos alimentos

Um dos motivos mais claros para criar uma horta na escola é apresentar para as crianças a origem dos alimentos. Entender, na prática, como os tubérculos e vegetais crescem, e perceber o esforço e cuidados necessários até que o alimento chegue à mesa é muito importante e bem mais efetivo que ensinar apenas no papel ou por meio de gravuras.

Vale a pena também mostrar para a criança cada etapa do desenvolvimento do alimento e quanto tempo ele demora para amadurecer.

2. Incentiva o cuidado com a natureza

Outro fator importante é que, ao colocar a criança para cuidar de uma horta, ela aprende a ter mais cuidado com o meio ambiente.

Não há uma maneira melhor de desenvolver o senso de sustentabilidade do que colocando o aluno em contato com a natureza e mostrando, na prática, a diferença que ele pode fazer. É importante abordar, durante as aulas, as dificuldades da agricultura e as consequências do uso indiscriminado de agrotóxicos e o benefício de consumir alimentos orgânicos.

3. Ajuda a criar senso de responsabilidade

Esse é um motivo muito bom para ter uma horta na escola: o desenvolvimento do senso de responsabilidade nas crianças. Se você ensinar, desde cedo, que o cuidado com outro ser vivo é o que faz ele crescer e prosperar, com certeza essas crianças se tornarão adultos mais preocupados com o ambiente e a sociedade da qual faz parte.

Nesse sentido, é legal deixar cada aluno responsável por uma plantinha específica, para que ele lhe ofereça a devida atenção e perceba a importância de seus cuidados para o desenvolvimento vegetal.

4. Melhora a coordenação motora

Mexer com algo tão delicado quanto vegetais e tubérculos é uma ótima maneira de desenvolver a coordenação motora dos alunos. Às vezes, as crianças podem ser um pouco bruscas e desajeitadas com plantas e animais, e cuidar de uma horta pode fazer toda a diferença. Mostre como os vegetais são delicados e que, quando elas arrancam ou rasgam folhas, estão estragando o alimento.

5. Promove uma alimentação mais saudável

Ter uma horta na escola promove uma alimentação mais saudável e naturaliza o consumo de legumes e vegetais. Se o aluno ajuda durante todas as etapas de desenvolvimento da planta, ele tem curiosidade de experimentar o alimento que ajudou a produzir. Ao final do ciclo, divida os alimentos colhidos na horta e dê para a criança levar para a casa; ou combine um almoço ou lanche comunitário para que todos possam experimentar e comentar sobre a satisfação de consumir o alimento cultivado pelo grupo.

Viu como ter uma horta na escola pode ser importante para o desenvolvimento das crianças? Além de ajudar a cuidar e se preocupar com o meio ambiente, essa prática ainda aumenta o senso de responsabilidade e coletividade. Legal, não é mesmo?

Projeto Horta na Escola - parte II

 E então, chegou o tempo que nunca imaginávamos que poderia chegar... uma escola vazia, uma escola silenciosa, sem movimento ou cor... ou vida. 
A pandemia nos obrigou ao distanciamento, e à frieza dos relacionamentos  e contatos à distância.
Na escola, apenas móveis, equipamentos e funcionários administrativos. Professores e alunos em casa, se comunicando pelas mídias... a escola... triste ... sombria ... Uma vez a cada quinze dias , os pais comparecem para buscar e entregar atividades, as professoras então, dão o ar da graça, tudo parece que vai ficar normal....mas passa muito rápido... e tudo volta a ficar triste...
Então depois de tudo limpo e organizado, tudo mais fácil, pois sem movimentação para desarrumar ou sujar... tivemos a ideia de mudar ...
E aí todos os trabalhos de artes das professoras e crianças, foram para os painéis das paredes, todas as paredes!!! Tudo colorido, alegre, recebendo aos poucos e poucos pais a busca de atividades, com mais alegria, positividade e acolhedor.
Mas era pouco. Nosso espaço externo, é enorme. Vazio e triste estava. Que tal uma horta? Mão na massa.
Criamos o projeto com a intenção de testar os resultados e deixar pronto para quando houvesse o retorno das aulas, professoras e alunos, pudéssemos colaborar para o desenvolvimento da atividade, com tudo que precisassem.
E assim foi...

HORTAS DE PAZ - Projeto horta na escola -Parte I

 

"Horta de guerra: pequeno terreno que em tempo de guerra vem preenchido por um jardim ou por um parque público para poderem cultivar hortaliças, verduras, legumes e alimentar a população. Artificio típico de uma economia de sobrevivência. Qualquer espaço torna-se bom para semear: minúsculas hortas de guerra podem até mesmo ser feitas em casa, na banheira ou dentro de caixas de sapato."


(Edoardo Albinati, Orti di guerra, Fazi, Roma 1997)


Falamos, hoje, ao invés disso, de "hortas de paz” (www.ortidipace.org) em contraposição implícita às hortas de guerra. Mas é sempre uma pequena horta natural, no pátio da escola ou em um pedaço de terra vizinho a ela. Cultivar uma horta, na escola, significa aprender a "desacelerar". É uma experiência altamente educativa. Semear e cultivar frutas e hortaliças são atividades que colocam em evidência as habilidades manuais, os conhecimentos científicos, o desenvolvimento do pensamento lógico interdependente. Mas significa, acima de tudo, atenção aos tempos de espera, paciência, maturação da capacidade de previsão. Trabalhar com a terra ajuda os jovens a refletir sobre as próprias histórias locais e familiares. A maior parte dos estudantes italianos tem, seguramente, um pai, um avô ou um bisavô que tem ou que teve a ver com o cultivo da terra. Na horta, os jovens unem "teoria e prática", isto é, o pensar, o raciocinar com o projetar e o fazer. Em uma horta, aprendem-se os modos, os momentos certos para semear. Antes de fazer isso se deve preparar e fertilizar o terreno. É preciso, depois, acompanhar com cuidado os produtos atendendo às necessidades de água e ao controle dos parasitas. Podem-se conhecer, enfim, as combinações e as rotações justas entre as várias plantas. O trabalho dos campos, o dos agricultores, dos cultivadores, é um dos mais difíceis do mundo, que requer grande habilidade, experiência e múltiplas competências. (Gianfranco Zavalloni)